sexta-feira, 27 de junho de 2014

O acidente como Asiana em São Francisco

Reconstrução do acidente com o Boeing 777 da Asiana em São Francisco.

Um breve resumo da novela:

1) Eles estavam acima do Glide

2) O avião estava veloz. Quando é pedido flap 30, a aeronave ainda está veloz demais

3) Há hesitação e confusão. Seleciona-se em um dado momento 1500 pés por minuto de descida, para logo em seguida trazer a razão de volta para 1000 pés, mesmo permanecendo acima do glide (era um bom momento para decidir por uma arremetida, ao constatar que uma razão máxima recomendada, de 1000 pés, não permitiria recuperar o glide)

4) ENTENDA SEMPRE O FMA, EM TODAS AS CONDIÇÕES! O Flight Mode Anunciator mostrou que, de acordo com o uso do piloto automático que a tripulação fez, a velocidade não estava mais sob controle do avião. Mesmo assim os pilotos selecionam a velocidade e 137 nós e demoram para perceber que a velocidade é reduzida para muito abaixo desta. Quando finalmente os pilotos começam a levar a manete à frente, o avião estava com 110 nós de velocidade indicada, 27 nós abaixo da velocidade correta!

5) Aviões a jato, pesados e com asa enflechada, e motorizados por turbinas (e não por motores a pistão), comportam-se de modo diferente dos aviões a hélice. Não há um estol definido como no caso de um avião de asa reta. O avião começa a afundar cada vez mais, o arrasto cresce rapidamente. E a resposta da turbina não é imediata. Quando você leva as manetes à frente, as turbinas ainda vão demorar vários segundos até atingir a potência máxima (diferentemente da resposta quase imediata de motores convencionais)

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