Como parte do processo de certificação de uma aeronave, é realizado um teste destrutivo da asa, onde a mesma deve suportar no mínimo 150% dos esforços máximos previstos em vôo. No dia 15 de novembro foi a vez do Boeing 787 Dreamliner que é a primeira aeronave comercial da Boeing a utilizar uma wing box completa de materiais compósitos. Nada melhor do que a própria Boeing para narrar este fato. Notícia completa aqui, e vídeo do teste aqui.
Aproveitando, vale a pena ver (ou rever), o ensaio estrutural do irmão mais velho do 787, o 777, que passou por este teste em 15 de janeiro de 1995. A apreensão dos engenheiros antes do "150%" é impressionante.
LONDRES - Um piloto britânico que perdeu a visão em pleno vôo, a mais de 4 mil metros de altitude, conseguiu aterrissar seu avião com orientação de outra aeronave, da Força Aérea britânica (RAF, na sigla em inglês). O incidente ocorreu na sexta-feira da semana passada. Jim O'Neill partiu do aeroporto de Prestwick, na Escócia, para Chochester, na Inglaterra. O piloto de 65 anos voava com um avião Cessna, quando sofreu um derrame e perdeu a visão. O'Neill tem 18 anos de experiência com aviões.
Mas não, não estou falando de adaptar foguetinhos de festa junina a algum modelinho de foguete feito de papel ou cartolina, ou de pressurizar garrafas de coca-cola com água, com uma rolha na ponta, até a rolha abrir e ela sair voando propelida a água (se bem que essas opções também valem muito a pena...). Estou falando de uma brincadeira de gente grande mesmo, que pode ser vista em detalhes nesse link aqui. Sugestão do caríssimo ex-IPTano Patrick.
- que ótimo que a asa de um acrobático em geral é de perfil assimétrico! (mas não sei quanto a esse avião aí em particular, acabei de ver o vídeo e nem pesquisei o assunto...)
- que maravilha que aviões acrobáticos têm motores super potentes e profundores e lemes grandes pra caramba
- que mérito esse piloto ter feito uso de suas habilidades acrobáticas e, acima de tudo, ter consiguido NÃO ENTRAR EM PÂNICO.